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Brasil poderá ter que pagar royalties de soja e milho a partir de 2014 (AgroOlhar)

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O protocolode Nagoya, assinado no Japão em 2010, e que prevê compromissos dos países naárea ambiental, pode representar mais um custo para a produção ruralbrasileira. De acordo com o documento, o Brasil terá que pagar royalties aoutros países pela utilização de produtos que não são originários no Brasil.

O presidenteda Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Luis Carlos Heinze (PP/RS), quesubstitui de forma interina o deputado Homero Pereira (PSD-MT) a frente daentidade, cita a soja, o milho e o arroz como grãos produzidos em larga escalano Brasil cuja utilização dependerá de pagamento

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 "Já temos os fertilizantes mais caros domundo, os defensivos mais caros do mundo, a carga tributária mais cara domundo. O custo portuário mais caro do mundo, e agora, para nos ajudar, vamoster que pagar para os produtores onde nasceu a soja, o milho, o arroz, osmaiores produtos produzidos no Brasil são de origem externa", alerta.

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Heinzelembra que o Brasil só teria o direito de receber royalties por produtosgenuinamente brasileiros, como o guaraná, açaí e a mandioca, que segundo elesão de valor agregado muito pequenos.

"Nósnão recebemos nada dos outros países. Chegaremos a uma produção de 180 milhõesde toneladas e passaremos a pagar, além dos royalties da Monsanto, royaltiespara soja, para o milho e para tudo que estiver sendo produzido aqui noBrasil", protesta.

A FrenteParamentar da Agropecuária afirma encontrar dificuldades em debater pontos doprotocolo de Nagoya com a ministra do Meio Ambiente Izabela Teixeira. Membos daFrente estudam apresentar requerimento convocando a ministra a falar sobre osroyalties em audiência na Câmara dos Deputados.

Fonte: AgroOlhar

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